NOVA CAPTAÇÃO DE ÓRGÃOS OCORREU NO HOSPITAL SÃO LOURENÇO
Um(a) paciente (nestes casos, não se informa nome ou sexo) teve, há alguns dias, morte encefálica confirmada na UTI do Hospital São Lourenço. Apesar da triste perda, a família autorizou que órgãos do(a) paciente fossem captados para transplante – após feitos todos os exames (principalmente a arteriografia cerebral) para confirmar a morte encefálica (quando não há chance de recuperação) e recebidas as informações da CIHDOTT/Hospital São Lourenço (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante).
Assim, no último dia 26 de maio o MG Transplantes foi acionado – e equipes de Belo Horizonte e Itajubá, coordenadas pelo Dr. Cláudio Parra (Hospital das Clínicas/BH) e pelo Dr. Gabriel Iannuzzi (Hospital de Clínicas/Itajubá), foram ao Hospital São Lourenço para a captação dos órgãos, permitindo que os rins, o fígado e o coração do(a) paciente falecido fossem destinados para transplante (doadores e receptores nunca são identificados; tal conhecimento é restrito ao MG Transplantes). O transporte das equipes e dos órgãos contou com uma minuciosa logística (por ar e por terra), através de helicóptero da Polícia Militar de MG, veículos da PMMG e do Hospital São Lourenço – para que todas as ações se dessem no menor tempo possível, preservando a segurança dos profissionais e a integridade dos órgãos captados e transportados.
“Mesmo com a triste perda, a família teve uma nobre atitude, permitindo que outras vidas fossem salvas”, destacou e agradeceu o presidente da CIHDOTT/Hospital São Lourenço, Dr. Celso Villela. “A captação e o transplante de órgãos resultam da grandeza de espírito da família em fazer seu ente querido, que infelizmente faleceu, ajudar outros que estão em busca de mais tempo com suas respectivas famílias. É um ato de amor ao próximo. Doe órgãos, doe vida”, ressaltou o Dr. Gabriel Ianuzzi. “Agradecemos à CIHDOTT/Hospital São Lourenço por todo o empenho junto à família do(a) paciente, em mais esse processo de doação”, disseram representantes da OPO (Organização de Procura de Órgãos) do MG Transplantes/Pouso Alegre.
Fonte: Comunicação/ H.S.L/ Marcos Querino