Sobe para 16 o número de mortos após fortes chuvas na Baixada Santista
Em novo balanço divulgado no início da noite de hoje (3), a Defesa Civil confirmou a morte de 16 pessoas após as fortes chuvas que atingiram a Baixada Santista, litoral paulista, na madrugada de hoje (3). Do total de mortos, 14 são do Guarujá, um de Santos e um de São Vicente. Segundo a Defesa Civil do estado e o Corpo de Bombeiros, há ainda 33 desaparecidos.
De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), 12 dos corpos foram levados para as unidades de Praia Grande e do Guarujá. Os corpos de Rogério de Moraes Santos, de 43 anos, e de Thatiana Lopes Arantes de Lima, 25, foram identificados e liberados às famílias. Mais sete tiveram os exames legais concluídos e estão em processo de identificação pelo Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt. Os demais passam por necropsia na unidade do IML do Guarujá.
Desabrigados e desalojados
A Defesa Civil informou que 200 pessoas estão desabrigadas no Guarujá, sete na cidade de São Vicente. Já o número de desalojados somou 11 pessoas em São Vicente.
Até este momento, 4,6 toneladas de materiais de ajuda humanitária, tais como cobertores, cestas básicas, água sanitária e água potável, já foram disponibilizadas para a Baixada Santista, segundo o governo paulista. Para quem deseja colaborar, na capital, as doações para a região podem ser entregues no depósito do Fundo Social de São Paulo, na Avenida Marechal Mário Guedes, 301, no bairro do Jaguaré, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Nos municípios afetados, os pontos de arrecadação estão sendo definidos e informados pelas prefeituras.
Dados do Núcleo de Gerenciamento de Emergência da Defesa Civil do Estado indicaram que, até as 4h desta terça-feira, o acumulado nas últimas 12 horas de chuvas no Guarujá foi de 282 milímetros (mm); em Santos, de 218 mm; na Praia Grande, de 170 mm; em São Vicente, 169 mm; em Mongaguá, 160 mm; em Cubatão, 132 mm; e em Itanhaém e Bertioga, 110 mm.
Para amanhã (4), a previsão para a região é de chuva moderada a forte, devido à formação de uma área de baixa pressão no litoral de São Paulo e à circulação dos ventos nos altos níveis da atmosfera.