Vítima de perseguição política, prefeita Célia Cavalcanti (PR) prova sua inocência na Justiça
A prefeita de São Lourenço, Célia Cavalcanti (PR), conseguiu provar na justiça que perdeu o mandato em 06/03/2018 e ficou afastada do cargo por 5 meses sem dever absolutamente nada.
Célia ficou fora da prefeitura após os vereadores terem aprovado por 10 votos a 3, a sua cassação sob a alegação de que ela teria deixado seu marido – o ex-prefeito, Natalício Tenório Cavalcanti (AVANTE) tomar decisões no governo em seu lugar. Como dito no início da reportagem, cinco (05) meses depois o TJMG reconduziu Célia ao cargo e na oportunidade afirmou que houve ilegalidade na cassação promovida na Câmara Municipal.
Na ocasião, foram cerca de 10 horas de sessão que culminaram na sua cassação (agora provada) como meramente política e perseguidora. Após a extraordinária, a prefeita que acompanhou tudo pessoalmente chegou a ser xingada e humilhada por correligionários políticos ligados à oposição ao seu governo durante sua saída da Câmara Municipal.
Na recente decisão julgada em 11 de novembro de 2019 na 1ª Vara Cível da Comarca de São Lourenço, a M.M. Juíza Cecilia Natsuko Miahira Goya julgou improcedente a denúncia formulada pelo promotor de Justiça Leandro Pannain Rezende e afirmou que Tenorio era mero palpiteiro, veja o trecho da decisão:
“O que se percebe é que o segundo réu (Tenorio) atuou como mero “palpiteiro”, não possuindo voz na tomada de decisões em nenhum dos momentos, não se caracterizando, por conseguinte, a usurpação alegada”, concluiu.
Ademais, o que ficou absolutamente claro, é que a principal testemunha arrolada pelo Ministério Público de nome Maurício Morais (San Remo), não tinha consistência, quando o próprio afirmou em depoimento que: “ (…) contatou a prefeita para mencionar a irregularidade, tendo em vista o preço que o Daniel lhe dissera. A prefeita, imediatamente, convocou uma reunião em que estiveram presentes o depoente Maurício San Remo, o Alexandre Paiva Frade, o Natalício, Leonardo Sanches, vice-prefeito, Henrique Poli e Vinícius Villela, ocasião em que ela expôs o problema, o Natalício assumiu o que fizera, pediu desculpas, e a Célia advertiu que aquilo não deveria mais ocorrer. ”
Na sentença ainda consta que: … “ Como se vê, dos depoimentos frisados, bem como das provas produzidas em sede de Inquérito Civil, resta demonstrado a ausência da usurpação alegada, visto que a segunda ré (Célia) exercera suas funções em todos os momentos. ” Concluiu a M.M. Juíza.
Com toda essa história, ficou nítido que os atos acusadores da feroz oposição política (que até hoje não suportou ter perdido o poder através do voto popular) vem trabalhando e focando em tentar queimar o filme da atual prefeita. Dessa forma, a envolvendo em escândalos sem sentido, para, no futuro, conseguir retomar a prefeitura, usando o fato pelo qual tentaram incriminá-la de forma covarde e cruel.
A você eleitor, cabe ficar de olho na postura de alguns dos “ Nobres Edis” (claro que não são todos), que por questões políticas, em nada colaboram para o bom andamento das obras cidade como fizeram em decisões recentes em que recusaram projetos importantes enviados pela prefeita à Câmara. Como exemplo, posso citar: Negativa de empréstimos para trocar tubulações de água antigas, calçamento de ruas, revitalização da área central da cidade, cobertura para os cavalos que puxam charretes, cobertura do Forró da Praça e outros.
Veja a decisão da M.M. Juíza Cecilia Natsuko Miahira Goya, titular da 1ª Vara Cível da Comarca de São Lourenço no link a seguir:
Clique aqui para baixar a sentença na integra